A doença, de maneira geral, surge a partir de células que sofreram alterações genéticas em seu DNA e começam a se proliferar de maneira acelerada e desordenada, formando um tumor. Quando o tumor é considerado maligno, o chamamos de câncer. Diferente das células sadias, que crescem, dão origem a novas e morrem, as células doentes não morrem e nem dão lugar a outras saudáveis, invadindo e prejudicando órgão e tecidos do corpo. O sistema imunológico tenta reagir e combater as células doentes, mas é ineficiente, dada a velocidade com que se multiplicam. O câncer de mama, portanto, se dá quando esse processo acontece na região mamária.
Cerca de 90% das alterações genéticas que causam o câncer de mama podem ocorrer espontaneamente ao longo da vida e/ou pela manutenção de hábitos que alimentam o risco de se ter a doença. Os outros 10% são provocados por fatores hereditários. O câncer de mama é um dos tipos mais frequentes de câncer no Brasil, sendo prevalecente em mulheres (99% dos casos), mas também aparecendo em homens (cerca de 1% dos casos). O tumor pode ocorrer nas diferentes estruturas que compõem a mama, são elas:
- Lóbulos (estruturas produtoras de leite);
- Ductos (pequenos canais que ligam os lóbulos ao mamilo);
- Gordura;
- Tecido conjuntivo (tecido que liga, nutre, protege e sustenta outros tecidos);
- Vasos sanguíneos;
- Vasos linfáticos.
A maior parte dos nódulos não são câncer. Comumente são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual. No entanto, não podemos esquecer que o nódulo na mama é o sinal mais frequente de câncer na mama, em mais de 75% dos casos.
Fatores que aumentam o risco de câncer de mama:
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Vários casos na família (mãe, tias, irmãs).
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Primeira gestação acima dos 30 anos.
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Não ter filhos.
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Menopausa após os 55 anos.
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Primeira menstruação antes dos 10 anos.
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Estresse
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Tabagismo e alcoolismo
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